Serendipidade...



Serendipidade também designada por serendipismo, serendiptismo ou serendipitia é um neologismo na Língua Portuguesa, que designa descobertas feitas por acaso,  encontrar uma coisa quando se procurava outra.
Foi o escritor inglês Horace Walpole que inventou a palavra, inspirado num conto infantil persa Os Três Príncipes de Serendip. Serendip era a ilha de Ceilão, atual Sri Lanka. Os príncipes resolvem os dilemas  com as estratégias que vão surgindo por acaso. Conseguem saber que um camelo cego de um olho, manco, sem um dente, transportando mel, manteiga e uma mulher grávida passou por determinado caminho, observando os indícios deixados: não comeu a vegetação do lado do caminho em que era mais viçosa; as marcas das patas mostram que é manco; o modo como comeu a vegetação atesta a falta de um dente; o mel e a manteiga deixaram vestígios; a mulher urinou apoiando-se nos pés e nas mãos, para amparar o seu peso. É a estória do rei que diz aos filhos que há um tesouro escondido. Eles começam a escavar à sua procura. Não encontram o ouro, mas os campos bem cavados deram colheitas muito abundantes. Não alcançam o que querem, mas algo diferente e também benéfico.
Na atualidade, significa perseverança, inteligência, sentido de observação e de oportunidade. Usar as ferramentas que a vida nos dá. Alguém disse: Se a vida te dá limões, faz limonada!
Na História da Humanidade muitos são os casos de serendipidade. Um dos mais remotos é Arquimedes que descobriu a Lei de Arquimedes porque a banheira estava muito cheia e transbordou. Cristóvão Colombo descobriu a América quando andava à procura da Índia. Alexander Fleming descobriu a Penicilina porque era descuidado e foi de férias quinze dias. Aproveite o que a vida lhe dá, seja serendipidente/serendipidário??!


Texto
 Ana Luís Silva - 11.º G
 Carolina Novo - 11.º G
Ilustração
Bárbara Taveira - 9.º B



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