Os jogos de computador podem matar!


Tal como outros vícios, o jogo excessivo pode ser mortal. O vício dos videogames é uma patologia em franca propagação. O aumento de viciados está ligado à cada vez maior complexidade dos jogos, os jogadores tendem a ficar mais tempo em frente ao ecrã, deixando de fazer outras atividades.
No mundo, a cada momento, surgem notícias ligadas a este problema: um jovem canadiano, 20 anos, Chris Stanford, morreu durante uma maratona de jogos online, no ano passado, devido à formação de coágulos sanguíneos que levaram a uma trombose, depois de  jogar 12 horas seguidas. A família informou que jogava das dez da noite até de madrugada.
Em muitos países, já existem clínicas especializadas no tratamento dos viciados em jogos de computador. Esta patologia é muito semelhante a outros vícios: exclusão social; ruturas familiares; problemas de saúde, as pessoas tendem a alimentar-se de modo incorreto; descurar da higiene e isolamento. Nem todos os jogadores se tornam dependentes, mas é importante conhecer a perturbação. Os especialistas dão-nos alguns conselhos para evitar o vício: nunca fique horas e horas parado em frente ao ecrã, a cada 50/55 minutos faça uma pausa de 5/10 minutos; não fique sentado, afaste-se do ecrã e caminhe um pouco, aproveite e faça outras coisas. Mais notícias sobre o problema:


Em 2009, uma menina de 12 anos ficou com lesões dolorosas nas palmas das mãos. Os médicos descobriram que as mesmas foram causadas pelo uso excessivo de uma consola de controlo.
    Fonte - British Journal of Dermatology

Só na China, quatro milhões de pessoas são viciadas em Internet e 10 milhões são potenciais doentes. A maioria é viciada em jogos online como World of Warcraft (WoW) ou Counter Strike. O aumento de casos foi tão substancial que o governo chinês, em novembro, adicionou o vício da Internet e jogos online na lista de distúrbios clínicos, a par de outros, como álcool e os jogos de azar.
Fonte - El Pais

O jovem Chen Rong-yu, de 23 anos, morreu este ano, após passar 23 horas seguidas a jogar num pc. Segundo o site Sky News, o jovem taiwanês estava num cyber café na cidade de New Taipei e participava numa maratona de League of Legends, um jogo muito popular inspirado num mapa de Warcraft III: The Frozen Throne. As investigações concluíram que o cansaço físico, aliado ao longo tempo sentado  e uma alimentação inadequada, originou um ataque cardíaco fulminante no jovem.
Fonte - Youtube

Um homem morreu na China, na região de Pequim, depois de ter passado quase três dias seguidos a jogar computador. O Homem de 30 anos passou o tempo todo sem dormir e quase sem comer na frente do computador antes de entrar em coma.
Fonte - jovempan.uol.com.br
 
Rúben Clemente - professor de Informática

Participação no projeto Euroescola...




As alunas Inês Rento e Ana Margarida Bulas Cruz, do 11.º A e 11.º C, respetivamente, representaram o distrito de Vila Real na Sessão Nacional do projeto Euroscola, que decorreu na Assembleia da República, nos dias 28 e 29 de maio do presente ano.
Neste projeto é apresentado um trabalho que tem uma parte escrita e uma parte oral (apresentação) sobre a União Europeia. No antigo Refeitório da Assembleia da República, decorreu a apresentação dos trabalhos dos 18 distritos. Ficámos em 9.º lugar, mas temos esperança de ainda ir a Estrasburgo. Há muitas escolas que desistem!

Como celebrar o Dia Internacional dos Museus?


O Dia Internacional dos Museus comemora-se a 18 de maio. Como celebrar este dia? Nada mais óbvio: visitar museus, até porque, neste dia, a entrada é gratuita. Os alunos de Humanidades do 11.º G, acompanhados pela Diretora de Turma e pela professora de História, foram à invicta e sempre leal cidade do Porto descobrir o Museu Romântico - Museu Nacional Soares dos Reis - Mercado Ferreira Borges - Palácio da Bolsa e as pontes em ferro D. Luís e D. Maria. Conhecimento, cultura, convívio e alegria, com o Douro sempre por perto, dominaram aquele que foi um dia feliz para todos os participantes.

Projeto Portas Abertas...


Alunos do 9.º ano, 11.º de Economia, inscritos em História e 12.º de Humanidades visitaram o quartel do RI 13 a convite desta instituição militar há muitos anos sediada na cidade de Vila Real.
O projeto Portas Abertas tem como grandes objetivos  estreitar a relação entre o RI 13 e a comunidade vila-realense  e dar a conhecer todas as valências que  possui. Foi possível conhecer: a sua história visitando o seu Museu e Biblioteca; a sua participação em vários conflitos, como a Guerra Colonial em África; o armamento, equipamento e veículos de combate; o circuito de preparação física...

Somos o que comemos!


Comer é uma necessidade fisiológica e um ato social. O Celeirodieta veio à Escola lembrar a importância da alimentação equilibrada e mostrar novas e menos convencionais opções alimentares. Houve lanche com bebida, iogurte, hambúrgueres e sobremesas de soja, entre outras iguarias saudáveis. A palestra dinamizada pela Dr.ª Sara Avellar relembrou aos alunos dos 8.º D e 8.º H e professores acompanhantes alguns conceitos chave de uma alimentação saudável, variada e equilibrada.

A Presença de Vila Real na Guerra em África



25 de Abril Sempre! Fascismo Nunca Mais!

É preciso lembrar e comemorar abril. É urgente ensiná-lo às novas gerações. É necessário ter consciência que a liberdade não é uma conquista definitiva. Para ensinar e relembrar o dia extraordinário que pôs fim a 48 anos de Ditadura, o grupo disciplinar de História concretizou duas grandes iniciativas subordinadas a estes objetivos: Conhecer as consequências do colonialismo do Estado Novo - Identificar as três frentes de batalha da Guerra Colonial - Ouvir o testemunho de intervenientes diretos no conflito - Aprender e explorar poemas e canções sobre a Guerra Colonial - Recolher informação sobre a Guerra Colonial - Relacionar a História local com a História nacional - Refletir sobre a herança da Guerra Colonial.
Ao longo do segundo período, os alunos realizaram  pesquisas junto de familiares que viveram em África ou aí cumpriram serviço militar, em livros e na Internet, sobre o tema Guerra Colonial. Recolhida e explorada a informação, elaboraram-se os trabalhos para as duas grandes atividades.
A primeira atividade foi a Exposição - Guerra Colonial: um passado recente - que esteve patente no átrio principal da Escola, na semana de 23 de abril a 02 de maio. Foi constituída por trabalhos realizados pelos alunos do 9.º ano: quadras e desenhos; fotografias de familiares de alunos que cumpriram o serviço militar numa das três frentes de guerra, em África; espólio fotográfico, gentilmente cedido pelo Senhor António Duarte Carvalho, um apaixonado pela temática da guerra e que tem desenvolvido um interessante e necessário trabalho de recolha de fotografias relativas à Guerra Colonial e objetos africanos como máscaras e outras esculturas em madeira, capulanas, cestaria, material militar usado na guerra (secretária do mato, utensílios para o banho no mato, farda e equipamento usado em África, jornais de caserna)… que a generosidade de algumas pessoas e do RI 13 permitiu englobar na Exposição. O grupo disciplinar de História agradece a boa vontade do aluno Luís Reboredo do 9.º C e da sua mãe, assim como da professora Ana Alencoão e do RI 13, que disponibilizaram muitos objetos e materiais.
A segunda atividade, a Palestra - Testemunhos na Primeira Pessoa, teve como intervenientes: Dr. Ângelo Sequeira, Prof. Ribeiro Aires e Prof. Carlos Almeida, que cumpriram serviço militar em Moçambique, Guiné-Bissau  e Angola, respetivamente, decorreu na segunda-feira - 23 de abril. Estiveram presentes alunos do 9.º ano, 11.º F e 12.º E. Aprendeu-se muito e o entusiasmo dos oradores e as suas histórias e estórias de Guerra prenderam a atenção de todos.
Não podemos reproduzir todas as palavras ditas, mas ficaram na memória: as condições das viagens de barco que, para Moçambique, era um mês no mar, não iam pelo Canal do Suez, contornavam o Cabo da Boa Esperança; as difíceis condições em que se sobrevivia no mato, por vezes, retratado com humor, como aquele militar responsável por um pequeno pelotão que estava esquecido no meio do nada. Quando, finalmente, foram resgatados, eram um grupo de barbudos com a farda em fiapos. Perguntam-lhe: Desde quando é que estão aqui? Resposta pronta: Quando o Vasco da Gama passou para cima, nós viemos para baixo!;  Saber da alimentação monótona e tristonha proporcionou espanto e alguns sorrisos. Alturas havia em que a água parecia chocolate, não pelo sabor/odor, mas pela cor. Comia-se, sempre, arroz, salsichas e fiambre, por vezes já com um cheiro nauseabundo. Os oficiais, segundo o testemunho do Dr. Sequeira, eram mais bem alimentados. Em todas as refeições, um soldado fardado de modo irrepreensível, apresentava a lista que continha verdadeiras iguarias da haute cuisine como Pescada à Meuniére,… durante uns momentos  debatia-se, hesitava-se na escolha… por fim, decidiam-se pela sugestão do Chefe - arroz, feijão frade e atum! Não havia outra coisa!
No final homenagearam-se os que combateram na insensata guerra que custou a vida a cerca de 9 mil soldados e feriu 100 mil. A Bárbara Taveira e a Laura Félix, do 9.º B, declamaram O Menino de Sua Mãe de Fernando Pessoa e alunos do 9.º B e do 9.º C cantaram Aquele Inverno dos Delfins que termina assim… lembrar o que alguém que voltou veio contar… recordar… recordar…
Foi o que fizemos!


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