Alunos da Escola S/3 S. Pedro finalistas do Projeto 80...


O Projeto 80, destinado aos jovens entre os 13 e os 17 anos, foi criado para promover o empreendedorismo e uma cidadania mais ativa nas comunidades onde se inserem. 

O projeto Vamos do 8 ao 80 para salvar o planeta! concretizado, por iniciativa e responsabilidade da professora Cândida Ferreira, na  criação da Horta das Mariposas e no Jardim de Aromas é um dos seis projetos finalistas selecionado. Em setembro, na cerimónia de entrega dos Green Project Awards será anunciado o vencedor. O primeiro prémio é uma viagem às instituições europeias em Bruxelas para os alunos e professores envolvidos no projeto.


PARABÉNS aos nossos alunos!



O tempo corre, corre...

O tempo corre, corre...


Para a maioria dos alunos as férias já vão a meio! Para os professores vão apenas começar!


Faça qualquer coisa de extraordinário nestas férias:

 LEIA um clássico!

DEDIQUE tempo e atenção aos avós!

FAÇA uma sobremesa deliciosa para a família!

CONTEMPLE as águas de um rio!

e.... SEJA FELIZ!




BoAs FéRiAs!
A Coordenação do jornal O BROAS




Descubra as 7 diferenças - Igreja de Nossa Senhora da Conceição...


Nossa Senhora da Conceição é a padroeira da cidade de Vila Real. 
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição começou a ser construída na década de 70 e foi sagrada no dia 8 de dezembro de 1986. Tem a forma de uma tenda para simbolizar a aproximação da Igreja ao povo. Monsenhor João Gonçalves da Costa foi o principal dinamizador da sua construção. VISITE-A!


Violência no Namoro...

Faça-se Justiça é uma iniciativa da revista Forum Estudante com o alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa, da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e do IPAV (Instituto Pe. António Vieira). Os alunos das turmas do 12º F e 12º G, orientados pelas diretoras de turma, participaram neste programa, que visa o desenvolvimento das seguintes competências: conhecer os fundamentos essenciais da Lei e da Justiça e como estes refletem os valores e as convicções coletivas; formar uma consciência cívica de respeito pela Lei e de confiança na Justiça; iniciar os estudantes na complexidade da Justiça e na ponderação de todos os interesses; introduzir, no portfólio de aprendizagens básicas, a educação para o Direito e para a Justiça; promover a participação ativa, informada e responsável na vida cívica; reforçar o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos fundamentais, bem como pela resolução legítima de conflitos sociais; ajudar na compreensão dos dilemas na Justiça, do risco de erro e da procura da verdade, entre outros. O Secretário do Juiz-presidente, Dr. Domingos Fernandes, orientou o projeto.
A simulação do julgamento, um caso de Violência no Namoro, decorreu no Tribunal de Vila Real, na manhã de sexta-feira, 19 de abril e foi presidida pelo juiz-presidente Rui de Carvalho. Todos os intervenientes desempenharam plenamente as suas funções. Todos aprenderam muito. O juiz-presidente, Rui de Carvalho, preocupou-se com o caráter pedagógico-didático e explicou, de forma clara  e concisa, todos os passos que são dados num julgamento e todas as vias que podem ser seguidas. Aprendemos que:
- a vítima pode ter o estatuto de ofendido ou assistente. Na segunda hipótese, é obrigada a pagar a taxa de justiça, mas ganha direitos como poder recorrer da sentença;
- o julgamento com um coletivo de juízes só existe nos crimes com moldura penal de mais de cinco anos; 
- todos os intervenientes são obrigados a identificar-se. O arguido e os familiares diretos podem, durante o julgamento, recusar-se a prestar declarações;
- a violência no namoro não se enquadra na violência doméstica, para isso é necessária a coabitação;
- as testemunhas, quando interrogadas pelo juiz, se vão dizer toda a verdade e nada mais que a verdade, são obrigadas a responder juro, palavra de extrema importância e solenidade...
Apesar das manobras dos amigos para tentar ilibar o António Pedro, o arguido, conseguiu-se chegar à verdade material processualmente válida para o réu ser condenado. A sentença é lida uma semana depois, mas o juiz adiantou que a pena seria de um ano a dezoito meses, suspensa durante um ano, por  não existirem antecedentes. Fez-se justiça. Ana Flor, a vítima, pode  sentir-se mais segura.
       
 Repórter Liliana  Vieira  | 12º G






Fui Colega de Estudos de...

Rui Barreira Zink  - 1961

Licenciei-me em Estudos Portugueses, em Lisboa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova, em 1984. Entre os meus colegas estava um que se tornou figura pública, um dos intelectuais mais conhecidos dos portugueses, não só pela sua participação no programa televisivo A Noite da Má Língua, mas também, pela produção escrita de mais de duas dezenas de obras (ensaios e ficção, BD, teatro...), várias vezes premiadas. Escreve, ainda, crónicas para o jornal Público e o jornal gratuito Metro.
Nas memórias que tenho dele sobressaem a sua capacidade interventiva nas aulas, a boa-disposição e a displicência no modo de vestir. Era um dos melhores alunos. Hoje, é professor do  departamento de Estudos Portugueses, na Universidade em que estudámos e é considerado o introdutor da escrita criativa em Portugal.

Se ficaram com vontade de conhecer melhor a obra deste escritor ficam aqui algumas sugestões: Apocalipse Nau - Anibaleitor - O Suplente - Os Surfistas - Hotel Lusitano Luto pela Felicidade dos Portugueses - A Instalação do Medo Na Biblioteca da Escola existe um livro de sua autoria intitulado O Suplente. É para os mais velhos.
 Augusta Coutinho | Professora de Português e Bibliotecária


Pedro Manuel Mamede Passos Coelho - 1964

Fui, durante o terceiro ciclo e o secundário, condiscípulo do atual Primeiro Ministro.
A turma em que estávamos integrados era considerada de muito bom desempenho; a grande maioria dos alunos concluiu um curso superior. Havia alunos que se superavam, mas ele era, na realidade, superior, o mais interventivo e culto. Questionava, de modo civilizado e educado, o que os diversos professores ensinavam. Tinha um poder de argumentação muito desenvolvido, alicerçado nos conhecimentos adquiridos através das muitas leituras que fazia há muito, mais que qualquer outro. Gostava de polemizar, de explorar as diferentes perspetivas de um tema. Era capaz de pronunciar-se, de modo fundamentado e consistente, sobre temáticas muito diversas.
Por sermos, certamente, de naturezas diferentes não éramos muito próximos, não tínhamos  uma amizade profunda. Sempre gostei de desporto; as aulas de Educação Física eram as minhas preferidas, ele, ao invés, raramente as cumpria a coberto de atestados médicos.
Já adultos, e cada um para seu lado, contactamos, esporadicamente, quando ele era Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, de forma breve, embora cordial.
Luís Fontinha | Professor de Educação Física

Carlos Fiolhais - 1956

Nota Prévia - Nunca fui colega de turma do Carlos Fiolhais. Quando entrei na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, ele já frequentava o 2º ano. Fui colega de turma do irmão, Manuel Fiolhais, também ele, na atualidade, docente da Universidade de Coimbra. Esclarecida esta questão, posso afirmar que fui "colega" e sou amigo do Carlos Fiolhais. A lembrança que mais tenho presente, do tempo em que éramos estudantes, era a sua boa disposição, a sua gargalhada, que ecoava pela faculdade, denunciando a sua presença. Era, e é, uma pessoa muito audível, que cultivava a boa disposição e tinha um grande sentido de humor. Havia sempre um grupo à sua volta para ouvir a sua "leitura" do que ia acontecendo, na Universidade, no país, no mundo. Tinha a grande capacidade, sabedoria e subtileza de encontrar o lado cómico, recreativo e irónico em quase tudo. Ao seu processo de narração valia a pena assistir. A sua risada franca, sonora e demorada contagiava toda a gente. Aliava esta alegria permanente ao excelente desempenho como aluno. Os professores reconheciam e afirmavam que o Carlos Fiolhais era o aluno mais brilhante que tinha frequentado o curso de Física, até então.
Ainda hoje nos encontramos, com menos frequência do que desejaria, mas a sua vida é muito preenchida. No ano passado, aceitou o convite para vir à UTAD dar uma palestra sobre a ligação entre Literatura e Ciência. O Auditório estava repleto e todos gostaram, como sempre acontece quando ele fala, de o ouvir. Tem a capacidade de tornar fácil e acessível o conhecimento complexo. Desenvolve um trabalho extraordinário na divulgação da Ciência no nosso país. Promove-a escrevendo livros didáticos e divertidos, com muitas curiosidades. Há muitos capazes de explicar a Ciência, mas há poucos que consigam explicá-la de modo simples e agradável. Carlos Fiolhais é um deles. Os mais de quarenta livros que já escreveu e o êxito que alcançam são a prova de que a sua “demanda” é um sucesso. Os títulos das suas obras, por exemplo: Física Divertida - Nova Física Divertida mostram que o sentido de humor permanece intacto desde os tempos de estudante na Universidade de Coimbra. Se gostam de ler e divertir-se, os seus livros são uma boa escolha para descobrir nestas férias que se aproximam. Alguns títulos:

 Darwin aos Tiros e Outras Histórias da Ciência - A Coisa mais Preciosa que Temos - Curiosidade Apaixonada - Breve História da Ciência em Portugal - Ciência a Brincar 
 Afonso Pinto |  Professor de Ciências Físico - Químicas


Partidas...

São muitos os professores e funcionários que, no próximo ano letivo, deixarão de trabalhar por terem pedido a aposentação. O Broas pediu-lhes um balanço da vida profissional e as expectativas para a nova fase da vida que vão iniciar. Era impossível, devido ao elevado número de pessoas, recolher e publicar o testemunho de todos. Os que aqui ficam representam todos. Obrigada pela vida dedicada a ensinar.

Isabel Carvalho Gomes 
Professora de Português e Francês
Uma razão, uma profissão

Albert Einstein dizia que "O ensino deve ser de modo a fazer sentir aos alunos que aquilo que se lhes ensina é uma dádiva preciosa e não uma amarga obrigação." Durante 39 anos de profissão (20 deles a trabalhar nesta Escola) tentei fazer desta expressão uma máxima no meu dia a dia com os alunos. No decurso dos mesmos, através das palavras, quer em português, quer em francês, tentei assim, sensibilizá-los para a importância das línguas e, acima de tudo, para a importância da leitura.
Confesso, que é com saudade que recordo o ano de 1974 em que comecei a dar aulas. Ano em que a minha vida começou um ciclo novo quer a nível profissional, o abraçar a docência, quer enquanto cidadã de um país, também ele, a iniciar um novo ciclo da sua História. 
E, se no campo social se preconizava a partilha, para mim, enquanto docente, ela surgia como  algo intrínseco, inerente a uma vida dedicada à transmissão dos conhecimentos  e de uma constante aprendizagem quer com os meu colegas, quer, mesmo, com os alunos.
Nas diversas escolas, onde lecionei, para além da função docente, tive o privilégio de assumir outras funções acometidas à minha condição de professora, passando pela direção de estabelecimentos de ensino e até mesmo à sua criação. Há vinte anos decidi, em conjunto com a família,  mudar-me do Porto para Vila Real, lecionando, desde então, nesta Escola, onde, este ano, termino o meu mandato enquanto Presidente do Conselho Geral e concomitantemente como docente. E, se este voto de confiança por parte da Comunidade Educativa me honrou, também me fez perceber que serei uma eterna aprendiz na constante busca de atingir a quadratura do círculo. 
Os tempos mudaram, os programas mudaram, os alunos mudaram, mas para mim a essência mantém-se: a vontade de ensinar e, acima de tudo, a vontade de partilhar.
Não consigo contabilizar o número de alunos, nem tão pouco consigo contabilizar o número de alegrias e tristezas, que, enquanto professora, vivi. Tenho, no entanto, a certeza de que volvidos estes anos, ensinar é uma missão e poder realizá-la nesta Escola, tem sido um privilégio.
Aos colegas mais novos uma palavra de força e esperança, pois tal  como Erasmo de Roterdão, o maior humanista,  afirmou:
 “O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.”
José Aníbal Félix de Carvalho - 59 anos
34 anos de serviço
Professor de Educação Física
Iniciei a atividade docente no ano letivo de 1978/79, na Escola Secundária Oliveira Martins , no Porto. No ano letivo de 1982/83, há trinta anos, comecei a dar aulas nesta Escola, depois de ter trabalhado em mais três escolas. Focar um momento que mereça especial referência entre os muitos que vivi ao longo de um percurso de tantos anos de docência pode tornar-se injusto, pelo esquecimento que o muro do tempo ergue nas nossas memórias… na eventualidade de tal acontecer, que isso não signifique, de modo algum, desconsideração por quem comigo os partilhou. Ouso, pois, correr esse risco e, assim de repente, não há um, mas vários momentos que não posso deixar de mencionar: o meu primeiro dia de trabalho como professor, quando o meu sonho e as expetativas dos que me eram mais queridos se concretizaram; a “cerimónia” de despedida de um conselho diretivo ao qual tive a imensa honra de presidir e o carinho e a solidariedade que todos os elementos da “minha” escola me dispensaram em momentos dolorosos da minha vida. Resumindo a minha vida como professor numa frase:
Navegar num oceano encapelado de ondas de AMIZADE.
Horácio Oliveira Carvalho - 58 anos
41 anos na Escola (3 como aluno e 38 como professor)
Gostei da minha vida profissional, assisti e vivi muita coisa, boa e menos boa. Aquilo de que mais gostei foi dos trabalhos em madeira que desenvolvi com os alunos dos cursos técnicos e profissionais e os intercâmbios com outras escolas. A ida a uma escola do norte da Dinamarca foi muito interessante e proveitosa. O azevinho que está na entrada da nossa Escola simboliza esse momento. Os intercâmbios desportivos com outros organismos públicos (CTT - CGD - Hospital…) eram divertidos, aproximavam as pessoas e permitiram-nos ganhar muitas taças. Uma, em madeira, foi feita por mim, é o Chefe da Secretaria, o Sr. Luís Gomes, que a tem, porque ganhou a corrida de Vila Pouca de Aguiar a Vila Real. O segundo Diretor desta Escola, o engenheiro Calejo, marcou-me muito pelo carinho e zelo que tinha pela Escola e pelos cursos profissionais. Lembro a situação caricata de a Sala dos Professores só estar acessível aos que eram licenciados e bacharéis. Havia casais em que um podia entrar e o outro não. Lembro o Padre Borges e o seu esforço para ensinar os alunos a almoçar de faca e garfo. Era difícil. Lembro que ao almoço os alunos tinham direito a um copo de vinho. Outros tempos! Uma frase para resumir tanta coisa: Aqui cresci e aprendi. Aqui vivi e ensinei. Já tenho saudades.
Maria Filomena da Costa Barros Araújo - 64 anos de idade
38 anos de serviço, 33 dos quais nesta Escola
Professora de Ciências Físico-Químicas
Ser professora de Ciências Físico-químicas foi a profissão que escolhi e da qual sempre gostei muito. Foi gratificante acompanhar e ensinar tantas gerações. Ocorreu, muitas vezes, ser professora dos pais e, mais tarde, dos filhos. Vá lá que não cheguei aos netos. Estou cansada e desgosta-me o que está a acontecer à Educação em Portugal. Estamos a regredir. Projetos para a reforma tenho muitos: dedicar-me à agricultura, viajar, conversar, observar e refletir o Mundo.
António José Cunha Miranda – 58 anos
35 anos de serviço – 30 anos nesta Escola
Professor de Matemática
Sempre, nos 35 anos de serviço, dei aulas, o trabalho de que mais gosto. Desempenhei vários cargos: estive na Direção Executiva dois anos - fiz parte do GIA (Gestão Integrada da Ação Escolar).
Nos últimos 10 anos ocorreu uma mudança na atitude dos alunos face à escola e ao estudo têm, de um modo geral, menos métodos de trabalho, menos empenho, menos disciplina. O convívio entre os professores já não é o que era. Havia muitos professores deslocados que viviam, durante a semana, em Vila Real. Organizavam-se muitos jogos e jantares. Existia uma relação mais próxima com os colegas.

Na reforma vou poder dedicar mais tempo às atividades de lazer de que muito gosto: caça - pesca - passeios de bicicleta - caminhada. A prática de todas elas permitiu-me conhecer, bem, o Nordeste transmontano. A minha quintinha, em Sabrosa, também me vai ocupar muito tempo.
Luís Manuel Rodrigues Gomes - 59 anos
40 anos de serviço - 31 anos de serviço nesta Escola
Chefe dos Serviços Administrativos há 20 anos.
Estudou nesta Escola seis anos e começou a trabalhar em 1973, era então Diretor da Escola Industrial e Comercial de Vila Real o engenheiro Pereira Pinto. Gostou sempre da profissão que exerceu, mas já são muitos anos a lidar com números. Por inerência do seu cargo fez parte do Conselho Administrativo que é constituído pelo Diretor da Escola, a subdiretora e o chefe dos Serviços Administrativos. Desde a criação do Conselho Geral que integrou este órgão, como representante dos funcionários administrativos. Para a reforma pretende dedicar-se mais à agricultura, atividade de que gosta muito.
José Maria Figueiredo Alves Meireles - 62 anos
36 anos de serviço, todos eles nesta Escola
Encarregado dos assistentes operacionais.
Na hora de fazer o balanço da vida profissional, lembra a dedicação que sempre manifestou à Escola e que se traduziu, por exemplo, em muitos serões e fins-de-semana a trabalhar. Foi sempre muito participativo, tendo exercido diversos cargos e fazendo parte de órgãos como o Conselho Geral. Orgulha-se de ter vencido sempre os atos eleitorais em que foi candidato. O que mais gostou foi do apoio informático, na Mediateca. Reflete e tenta responder à questão: Valeu a pena? A sua consciência está satisfeita, considera que cumpriu os seus deveres, mas a tensão psicológica provocada pelas mudanças e incertezas na função pública fazem-no, por vezes, duvidar.
Para a reforma não tem projetos concretos, viver um dia de cada vez é, por si só, um grande projeto e uma atitude sensata de quem já recebeu dissabores e contrariedades da vida. 
 José Carlos Rodrigues - 57 anos
37 anos de serviço - 30 anos de serviço nesta Escola.
Começou a trabalhar aos 14 anos. Nesta Escola começou em 1983 era, então, Presidente do Conselho Diretivo a Dra Adelaide Costa. Trabalhou alguns anos à noite, no tempo em que a Escola tinha ensino noturno. Trabalhou muito tempo no jardim e gostava muito, mas as operações à mão direita e a uma hérnia discal obrigaram-no a deixar esse trabalho. Gostou da profissão que exerceu. A reforma vai vivê-la em  Cerva.


Chegadas...

Pedimos aos alunos do 7º ano, os mais recentes na Escola, os últimos a chegar, que nos esclarecessem sobre o que é ter 13 anos, em Portugal, em 2013. Talvez não seja fácil, desconfiamos nós!
Selecionamos os dois textos coletivos que melhor exploraram o tema.

Gostamos de pensar que, ao nascermos em 2000, somos os primeiros do século XXI e do 3º milénio. Há, por aí, um “boato” dizendo que somos os últimos do século XX e do 2º milénio.
Os tempos estão difíceis, talvez os próximos treze anos não sejam tão bons como os que já passaram. Temos, o que é muito bom, família e amigos que nos apoiam. Acreditamos que tudo vai melhorar. É preciso trabalhar, poupar e investir. Devemos inovar para crescer. Manter a esperança é fundamental para os “impossíveis” alcançar. Os motivos para sorrir vão ser cada vez mais, é só trabalhar. As últimas frases davam para o Hip-hop, yé!

Adriana Alvaredo | Margarida Mateus | Joana Fraga | 7º B


A política deste país, que se chama Portugal, no qual nascemos, no “longínquo” ano de 2000, é difícil de entender. Os adultos andam preocupados, crispados, mal-humorados, zangados… Pensámos e repensámos a crise e concluímos que a palavra-chave para a resolver é união.  Os partidos políticos que esqueçam os interesses partidários, unam-se para voltarmos a ter uma economia mais saudável que permita, a todos, viver melhor.
Pensamos e receamos que os nossos sonhos e projetos de vida estejam comprometidos. Queremos estudar, tirar um curso superior e trabalhar em Portugal, de preferência. Ter 13 anos em 2013, em Portugal é bom, mas não é pera-doce. Nada, porém, nos tira a convicção de que a vida é bela e nós gostamos dela!
Andreia Rainho | Beatriz Varela |Carolina Liberal | Eva Dias |Inês Catalão | 7º H


Conhecer e valorizar os outros...

Ana Margarida Correia de Paiva Bulas Cruz - 17 anos

No 2.º período, obteve as classificações de 20 valores a Matemática e a Física, 19 valores a Português e Aplicações Informáticas B e 18 valores a Educação Física. A sua média no Ensino Secundário era, no 2.º período, de 19,4 valores. Na sua vida, a música ocupa grande espaço. Começou a estudar música aos 10 anos, passou pelo violino e piano, aos 13 anos foi para a percussão. Sabe tocar marimba, vibrafone, caixa, tímpanos e multipercussão. Quando tinha 13/14 anos fez parte do grupo Trash que tinha seis elementos e era dinamizado pela professora Isabel Silva. Os instrumentos que usavam eram todos feitos de materiais reciclados (baldes, tubos de plástico, fios elétricos, bidões.. Tocaram no Teatro de Vila Real, na Aula Magna da UTAD, num Desfile de Moda e no CCB (Centro Cultural de Belém), nos Dias da Música. Na atualidade, integra a Banda Filarmónica da Portela. A sua vida ainda é preenchida com o voleibol, desporto de que muito gosta. Não tem a certeza quanto ao curso superior que quer tirar, mas pensa na investigação, na área da Física.

Dados recolhidos no início do 3.º período


A Nossa Escola tem uma Horta ...


O Núcleo de estágio de Biologia, orientado pela Professora Cândida Ferreira, criou uma horta biológica  e um jardim de aromas, na Escola. Estas iniciativas inserem-se no Projeto Ciência Viva e trabalharam o tema Viver numa Pilha de Lixo. O trabalho foi desenvolvido em parceria com a UTAD e a EMAR (Empresa Municipal de Águas e Resíduos). A EMAR ofereceu dois compostores à Escola. Estiveram envolvidos os alunos do 8.º D, 8.º E e 10.º B. Alguns dos principais objetivos desta atividade, são: - Reduzir a pegada carbónica e hídrica - Educar para um desenvolvimento sustentável - Sensibilizar para uma cidadania responsável…

Todos os participantes andam entusiasmadíssimos com o projeto que veio para ficar.



Ilustração | Diana Tavares - 8.º D




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